abril 17, 2008

Romário é noticia novamente


O Baixinho novamente anuncia sua a aposentadoria em público, será verdade dessa vez? Depois de fazer uma corrida em busca do milésimo gol, em 2007 ele anunciou que iria se aposentar após atingir a marca dos mil gols, mas a vontade foi maior que a fome e ele continuou até no inicio do ano na ativa, porém de fevereiro para cá não se tem visto o Baixinho nos gramados do Vasco nem para treino. Alguns acreditam que ele já está aposentado há muito tempo, o que persiste é apenas a fama de polêmico que ele carrega. Dizendo que dessa vez vai encerrar a carreira em definitivo ele lança outra polemica: a de que não existe no Brasil jogador a sua altura, ou seja, a essas alturas ele afirma ser insubstituível.
Talvez na posição em que ele jogava seja, de fato, impossível substituí-lo, contudo cada jogador tem suas particularidades, o que tem que se evitar são comparações, ninguém substitui ninguém cada um tem seu estilo próprio, é preciso que os críticos, jogadores, apresentadores, dirigentes, enfim quem contribui para o desenvolvimento do futebol brasileiro respeitem esses profissionais e suas especificidades em campo.

Além de anunciar a aposentadoria, Romário diz que quer fazer jogos de encerramento no Vasco, no Flamengo, no Fluminense e na Seleção brasileira, isso é justo pela contribuição que ele dada aos times citados, é certo que o Romário é marrento, mas quando está com a bola nos pés, certamente, sabia o que fazer, não é a toa que conseguiu o titulo de melhor jogador na Copa de 1994, alem de se consagrar como jogador no Brasil e no exterior, pena que não deu certo como tecnico, mais ninguém é perfeito.


abril 16, 2008

Como estamos afinal?

É isso que os baianos têm se perguntados, sobretudo a fiel torcida do Bahia, desde o dia 25 de novembro de 2007, há seis meses, quando aconteceu a tragédia na Fonte Nova, na qual matou sete torcedores. De lá para cá o que se teve foram especulações, disse me disse e só, não se sabia se o estádio vai ser ou não implodido.


No inicio desta semana o governador da Bahia Jacques Vagner anunciou a construção de um complexo esportivo que poderá comportar jogos da copa do mundo de 2014. O secretário de comunicação Robinson Almeida acredita que a nova Fonte Nova além de servir a copa de 2014 terá que ser sediada para jogos dos grandes times de futebol baiano, a alegação é que não faz sentido construir um complexo esportivo que comporte apenas três jogos e depois seja abandonado. Esse questionamento surgiu também porque se especula que as reformas seriam pleiteadas por empresas internacionais e logo não poderia ser utilizados pelos clubes baianos.
O secretário não afirma nem nega, apenas diz que as obras estão sendo encaminhadas e ficará pronta no prazo estipulado pela FIFA mesmo sem ter definido uma estrutura ideal, acredita-se que R$ 360 milhões de reais serão gasto para a construção da já nomeada Arena da Bahia, que terá capacidade para 44.100 espectadores.
Como ninguém, de fato, ainda foi punido pela tragédia quem já sofre a “perda” da Fonte Nova são os trabalhadores ambulantes que viviam com renda arrecadada com a realização dos jogos na Fonte nova. Consta-se que dezenas de trabalhadores foram prejudicados com a tragédia na Fonte. Como esses trabalhadores têm feito para ganhar suas vidas, ninguém se interessa em saber.
Outro que sofre conseqüências com essa tragédia foi o time do Bahia, o qual foi deslocado de seu mando de campo, a Fonte Nova, para outro lugar distante dos torcedores e sem infra-estrutura adequada para receber os torcedores, os quais ficaram impossibilitados de deslocar-se, por exemplo, em uma quarta-feira à noite para prestigiar o time.
Tudo continua sem uma definição concreta, por mais que o governador tenha afirmado, a tendência é crê quando a obra realmente acontecendo. Enquanto isso o Bahia sempre joga em desvantagens, por estar longe de sua torcida, os torcedores por prestigiar seu time apenas em BA-VI, no qual o Vitória tenha mando de campo, mas o Barradão não tem capacidade de comportar nem metade dos apaixonados torcedores do Bahia, que com certeza não é nada confortável.
Agora é só torcer para que tudo se resolva bem para os envolvidos, sem prejudicar ninguém, tem que acreditar que tragédias como está da Fonte Nova não venham mais a acontecer e que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados e julgados pelo crime que cometeram, pois a impunidade é que faz a criminalidade, portanto que a justiça seja feita, para todos.

abril 09, 2008

Entre o belo e o amoral




Um jogo de futebol é composto por elementos fundamentais para que se realize e para uma apreciação satisfatória: os jogadores, os juizes, o gandula, o passe, o chute, o cruzamento, o arremesso lateral, o escanteio, o tiro de meta, o gol e a comemoração, contudo a um outro elemento que torna a apreciação deliciosa e imperdível: o DRIBLE.
O drible é um complemento belíssimo desde o surgimento dos primeiros passos do futebol. Quem driblar dá um show de bola e no campo acaba desconcertando os adversários. É através dele que muitos jogadores são enaltecidos e criticados nos gramados de o todo mundo. O mais recente drible que deixou o jogador adversário de queixo caído foi o do jogador do Vasco, Morais, acostumado a colocar os antagonistas em situações difíceis ele une bom futebol e simplicidade, coisas que tem que está presente em um jogo.
Como o drible é considerado como uma jogada de craque, que poucos jogadores sabem efetivar, causa polemica por ser considerado humilhante, de mau gosto para alguns e brilhante para outros. Muitos defendem que o drible é sempre bem vindo, já outros defendem que deve ser evitado para prevenir desentendimentos, principalmente, quando o drible partir do time que está ganhando.
Aqueles que defendem o fim dos dribles, com certeza não são adeptos ao futebol raiz do Brasil, contudo podem está sendo sensatos pensando em evitar confusões que ocorrem vez ou outra nos campeonatos pelo mundo. O drible causa a fúria dos adversários driblados, brigas e desentendimentos em campo e alvoroço nos torcedores.
Mais o quanto se deve conter uma boa jogada que contenha dribles e preservar o adversário, matando com isso o bom futebol? É preciso respeitar sim os adversários, mas não a ponto de matar uma bela jogada com o objetivo de não manchar o brio do time adversário, se fosse assim teríamos que decretar que o time que ganha não deve em hipótese nenhuma driblar.
Agora imagine como seria o futebol brasileiro sem a bicicleta de Leônidas, a arrancada do Fenômeno, a pedalada do Robinho, o elástico do Rivelino, os dribles de Denílson, do Robinho, do Edmundo e o quão sem graça seriam as lembranças do nosso mais famoso driblador, Garrincha. E o que nos diria o Morais que não joga sem driblar e como ficaria a pintura que vimos na semana passada e que estamos acostumados a apreciar, ele eu não sei mais a torcida vascaína iria morrer sem seus belos lances para prestigiar.
Contudo, uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa Comunicação, Esporte e Cultura da Univesidade Federal de Juiz de Fora comprova que os dribles não são bem quistos pelos treinadores, a alegação é que a preocupação dos comandantes é apenas com os resultados das partidas e não como os jogadores desempenham seus papeis em campo. O estudo acaba comprovando o que todos já perceberam: ultimamente, no Brasil, os times que alcançam êxito não são realizadores dos super-jogos e das belas jogadas – os dribles – contudo, quando alguns jogadores se sobressaem aos outros, imediatamente, são contratados por clubes estrangeiros, e aí adeus craques no Brasil.
Mas uma coisa é certa sem drible o nosso mar de craques estaria seco, pois ser craque, no Brasil, é sinônimo de driblar bem. Contudo, sem drible não há futebol arte. Para os amantes do futebol o drible é um elemento essencialmente necessário, portanto indispensáveis, ao brilho da paixão nacional, o nosso futebol, afinal para quem é seis vezes campeão mundial merece esse e todos os outros elementos que, com certeza, serão orquestrados por nossos futuros craques. Afinal driblar não é amoral e sim excepcional.





abril 06, 2008

Decisão polêmica

A decisão da Federação Internacional de Futebol Associação ( FIFA), que proibi a realização de jogos, entre seleções, em cidades que fiquem 2.750 metros acima do nível do mar, que só é válida caso não haja um período de adaptação dos jogadores de no mínimo uma semana a depender da altitude do local, tem gerado reações de adeptos e contrários.
Os adeptos a esta decisão, argumentam, com base em pesquisas, que os jogadores dos times visitantes colocam em risco a saúde, pois jogando em um local onde o ar é rarefeito – pouco oxigênio – e não acostumados a este ambiente podem sofrer dores de cabeça, sentir enjôos e ter os batimentos cardíacos e respiração acelerados, o que acarretaria em um mau desempenho na partida. Porém, estas reações ao novo ambiente podem ser evitadas, caso os jogadores cheguem dias antes à partida para se adaptarem melhor ao local, o que é quase improvável, pois não há tempo suficiente entre as partidas.
Os que são contrários à decisão alegam que todos os torcedores têm o direito de assistir as partidas de futebol entre as seleções. O presidente da Bolívia, Evo Morales é um bom exemplo, ele não aceita que as cidades bolivianas situadas acima do nível do mar sejam excluídas de sediar os jogos eliminatórios da copa de 2010. Morales conta com apoio do ex-jogador Maradona, do presidente da Venezuela, do Brasil, de Júlio Grondona presidente da federação argentina, da Conmebal– Confederação Sul- Americana de Futebol – entre outros.
Além disso, tal decisão têm levado alguns times brasileiros a reivindicarem que a proibição se estenda a outras competições, por exemplo, a Taça Libertadores. O Flamengo é um destes, na próxima quarta-feira, dia 09/04, o rubro-negro carioca tem um jogo marcado com o Cienciano em Cuzco, cidade Peruana que fica 3.360m acima do nível do mar. Mas apesar de recorrer a Conmebal e à Corte Arbitral do Esporte (CAS), através do advogado Pedro Trengrouse, o time brasileiro teve as esperanças frustradas nesta ultima quinta-feira, pois em reunião do Comitê Executivo da Conmebal ficou acordado que não haverá restrições para que os jogos ocorram em cidades situadas acima do nível do mar.